Zelensky, presidente da Ucrânia
Divulgação/Governo da Ucrânia
Zelensky, presidente da Ucrânia

O alto representante para a Política Externa da União Europeia , Josep Borrell, afirmou nesta sexta-feira (24) que a China deveria procurar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assim como fez com o líder russo, Vladimir Putin, se quer a paz na região.

Borrell, que participa de várias reuniões na Organização das Nações Unidas (ONU), foi questionado sobre o documento com a opinião dos chineses sobre o conflito e reforçou que o texto "não é um plano de paz, mas um documento de intenções em que Pequim ilustra todas as suas posições que são conhecidas desde o início".

"Para ser um plano de paz, é preciso um texto que pode ser aplicado. E para ser crível, precisa ser compartilhado por ambas as partes: a China deveria ir para Kiev falar com Zelensky como conversou com Putin. Além disso, não pode colocar no mesmo nível o agressor e o agredido", acrescentou.

O documento chinês tem 12 pontos e aborda diversos aspectos da guerra, pedindo "diálogo" entre os dois lados para o fim das hostilidades, que completam um ano nesta sexta-feira. Aliada da Rússia, Pequim nunca condenou publicamente o governo de Vladimir Putin por invadir o país vizinho, mas também não fornece armamentos e equipamentos militares para Moscou.

Após a publicação, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que "a China começou a falar da Ucrânia e isso não é um sinal ruim. Mas, precisamos entender, depois das palavras, quais são os passos que se seguirão".

Um ano de guerra

Nesta sexta-feira (24), a guerra entre Rússia e a Ucrânia completa um ano . O conflito deixou 42,2 mil mortos, 56,7 mil feridos e outros 15 mil desaparecidos, segundo dados da Agência Reuters. Em compensação, Kiev conseguiu evitar o domínio russo sobre suas terras e, agora, mantém a disputa pela região de Donbass, tomada pelo Exército de Putin.

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