Neste domingo (19), a China disse que os Estados Unidos "vão arcar com todas as consequências" se crescer a controvérsia sobre o balão chinês derrubado pelos militares norte-americanos neste mês .
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que Pequim “seguirá até o fim” caso “os EUA insistam em tirar vantagem da questão”.
Em 4 de fevereiro, um jato militar dos Estados Unidos derrubou o que chamou de " balão espião" após o "dirigível civil sem piloto" cruzar o espaço aéreo do país. A China criticou a ação dos norte-americanos, dizendo que a reação foi "excessiva" .
"A China exprime sua forte insatisfação e protesta com força contra o abatimento de seu dirigível civil sem piloto. Ao usar a força, obviamente, reagiu de uma maneira excessiva, violando gravemente os padrões internacionais", informou em nota o Ministério das Relações Exteriores de Pequim, que afirmou que era apenas uma nave errante de monitoramento do clima .
A fala da China se deu após uma reunião entre o diplomata Wang Yi e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
Nessa quinta (16), o presidente dos EUA, Joe Biden , disse que vai derrubar qualquer objeto que possa oferecer risco à segurança da população norte-americana.
"Não se engane, se algum objeto representar uma ameaça à segurança do povo americano, eu o derrubarei", disse o líder norte-americano. Ele pontuou ainda que pretende conversar com o presidente da China, Xi Jinping sobre o caso o objeto que sobrevoou os EUA.
Ele ainda afirmou que não vai se desculpar por ter derrubado o balão. "Não estamos procurando uma nova Guerra Fria, mas não peço desculpas. Não peço desculpas e vamos competir e administrar com responsabilidade essa competição para que não se transforme em conflito", enfatizou.
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