O balão chinês que sobrevoou os Estados Unidos na semana passada e foi abatido pelos norte-americanos segue sendo assunto no país liderado por Joe Biden. Nesta quinta-feira (9), o Departamento de Estado informou que o veículo possuia antenas capazes de interceptar sinais de comunicação.
A instituição destacou que o balão foi identificado por aviões do modelo U-2, e que o objeto voador não tripulado contava com painéis solares capazes de gerar energia necessária para operar múltiplos sensores de coleta de inteligência.
Também foi informado que o veículo e todos as ferramentas que ele continha não eram compatíveis com balões meteorológicos, como afirmou o governo da China.
Foi levantada ainda a suspeita de que a fabricante do balão tenha relações com os militares chineses, e que o veículo pertencia a uma frota desenvolvida para realizar operações de vigilância.
China criticou derrubada do balão
A China criticou, um dia após a derrubada do balão, a ação dos Estados Unidos. Autoridades chinesas afirmaram que os norte-americanos usaram de força "excessiva" para resolver a questão.
"A China exprime sua forte insatisfação e protesta com força contra o abatimento de seu dirigível civil sem piloto. Ao usar a força, obviamente, reagiu de uma maneira excessiva, violando gravemente os padrões internacionais", informou em nota o Ministério das Relações Exteriores de Pequim.
O documento ainda afirma que o governo "salvaguardará firmemente os direitos e os interesses legítimos das empresas envolvidas, reservando-se ao direito de efetuar novas reações necessárias".
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