Um prédio residencial na cidade Kramatorsk, no leste da Ucrânia, foi alvo de um míssil russo, deixando ao menos três mortos e cerca de 20 feridos. O ataque aconteceu na noite da última quarta-feira (01).
Em uma publicação no Facebook, um policial fala: "pelo menos oito prédios de apartamentos foram danificados. Um deles foi completamente destruído. Ainda pode haver pessoas sob os escombros".
A cidade fica a cerca de 55km de Bakhmut, cidade que tem sido o foco dos ataques russo na Ucrânia. Nos últimos meses, a região tem sofrido com constantes bombardeios, principal mete com o anúncio de reforço de armamento vindo do Ocidente para a Ucrânia.
Foi observado um aumento definitivo nas operações ofensivas dos ocupantes no front no leste de nosso país. A situação se tornou mais difícil", disse opresidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy.
Visita UE
No mesmo dia, autoridades graduadas da União Europeia visitaram a cidade de Kiev, com o objetivo de conversar sobre ações para a virada da Ucrânia para o Ocidente.
Zelenskiy disse que está trabalhando em medidas anticorrupção, para mostrar que o país consegue ter uma administração confiável dos bilhões de dólares de ajuda que os países podem mandar.
Em uma publicação no Twitter, a chefe da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, disse que havia chegado à Kiev na quinta-feira, com mais de dez autoridades e representante da UE. "Estamos aqui juntos para mostrar que a UE apoia a Ucrânia com mais firmeza do que nunca. E para aprofundar ainda mais nosso apoio e cooperação".
Entretanto, como a Ucrânia é um país em um conflito armado, a UE está com receosa em admiti-la como Estado-membro tão rapidamente, e fazendo questão da apresentação de mais medidas anticorrupção.
Dentre os assuntos tratados na visita europeia, estão o envio de mais armamento ao país, aumento do acesso aos produtos ucranianos por parte da UE, auxílio na cobertura de fornecimento de energia, imposição de mais sanções contra a Rússia e o processo de líderes russos pela guerra.
Cerca de 60 bilhões de euros já foram destinados à Ucrânia. Entretanto, a UE não espera admitir a candidatura do país tão cedo.