Menino atira em sala de aula e fere professora nos EUA
Departamento de Polícia de Newport News/Medium/Reprodução
Menino atira em sala de aula e fere professora nos EUA

Um menino de seis anos atirou dentro de uma sala de aula e feriu gravemente uma professora, em Virgínia, nos Estados Unidos, nessa sexta-feira (6). De acordo com as autoridades, a criança agora está sob custódia policial.

O caso se deu na Escola Primária Richneck, que fica na cidade costeira de Newport News, no leste do país. Nenhum estudante ficou ferido.

"O indivíduo é um aluno de seis anos. Ele está agora mesmo sob custódia policial", informou o chefe da polícia local, Steve Drew, durante coletiva de imprensa. Drew disse "não se tratar de um tiro acidental".

Na ocasião, ele afirmou ter havido um desentendimento entre o aluno e a docente e, depois disso, um disparo foi efetuado.

A vítima é uma professora de cerca de 30 anos. Ela está internada e apresentou uma melhora no quadro, mas ainda corre risco de morte, conforme a agência de notícias AP.

A polícia investiga o caso e ainda há informações sobre a arma usada no crime, como a criança teve acesso ao artefato e de que maneira ela entrou na escola, que estava com atividades suspensas até a próxima terça-feira (10).

"Estou chocado e com o coração partido", afirmou o superintendente das escolas da cidade, George Parker. "Precisamos do apoio da comunidade para garantir que as armas fiquem fora do alcance dos jovens", acrescentou.

O prefeito, Phillip Jones, prometeu tomar ações de modo que a cidade tenha "as medidas e políticas corretas para que isso não aconteça novamente".

Ataques a tiros em escolas têm atingido os Estados Unidos e preocupado autoridades e famílias pelo país. Em maio de 2022, 19 crianças e dois professores foram mortos em Uvalde, no Texas, por um atirador de 18 anos.

Somente no ano passado, segundo dados do Gun Violence Archive, cerca de 44 mil mortes relacionadas a armas de fogo foram registradas no país. Desse número, quase metade foram considerados assassinatos, acidentes e legítima defesa. A outra metade foi de suicídios.

Em junho do ano passado, o presidente Joe Biden sancionou um projeto para combater a violência armada no país. A medida, que representou a maior mudança na lei norte-americana relacionada ao tema desde 1990, inclui maior checagem de antecedentes de compradores de armas e destina mais recursos federais a programas de saúde mental.

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