Os países integrantes da União Europeia
( UE
) demonstraram preocupação com os comentários feitos pelo presidente da França
, Emmanuel Macron
, sobre a Rússia.
As falas se referiam as garantias de segurança para o país comandado por Putin, e geraram desaprovação da UE
, que explicaram a posição ao chefe de Estado francês na última segunda-feira (12), segundo diplomatas.
Durante entrevista com à emissora de TV francesa TF1, no dia 3 de dezembro, Macron afirmou que a UE precisava trabalhar para preparar a futura arquitetura de segurança e também pensar em "como oferecer garantias à Rússia no dia em que o país voltar à mesa de negociações".
As falas do chefe de Estado francês foram imediatamente repreendidos pela Ucrânia e pelos países bálticos. O Ministério das Relações Exteriores e a Presidência francesa tentaram minimizar a situação, mas a irritação não teria se dissipado em alguns círculos.
O "demarche" — representação diplomática formal— foi organizado pela República Tcheca, que detém a presidência do Conselho da União Europeia . Dentre os apoiadores estavam: Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia e a Eslováquia. Até o momento não se sabe quantos países apoiaram a medida no total.
Segundo dois diplomatas, os tchecos, juntamente com vários outros representantes de Estados-membros, entregaram a demarche finalizada para o diretor da Europa Continental do Ministério das Relações Exteriores da França na última segunda-feira.