Na manhã desta terça (6), o Kremlin afirmou que, apesar de não ver perspectiva de negociações de paz na Ucrânia no momento, concorda com os Estados Unidos (EUA) sobre a necessidade do fim do conflito.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 e, desde então, ambos os países vivem um cenário de crise humanitária, econômica e sanitária.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em entrevista que a guerra entre Rússia e Ucrânia terminará "quase certamente com diplomacia" e negociações, e que "uma paz justa e duradoura" é necessária.
"Que o resultado deve ser uma paz justa e duradoura - pode-se concordar com isso. Mas quanto às perspectivas de algum tipo de negociação, não vemos nenhuma no momento", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.
Ele acrescentou que para que as negociações aconteçam com potenciais parceiros, a Rússia precisaria cumprir os objetivos de sua "operação militar especial".
Explosões atingiram duas bases militares da Rússia
Explosões atingiram dois aeródromos militares russos, na manhã desta segunda-feira, a centenas de quilômetros da fronteira com a Ucrânia.
Segundo a RIA Novosti, agência estatal de notícias do país, um caminhão-tanque teria explodido no aeródromo perto de Ryazan, Sudeste de Moscou, deixando pelo menos três mortos e seis feridos.
O outro aeródromo, na região de Saratov, no Sudoeste, abriga bombardeiros estratégicos russos e teria sido atacado por drones.
O aeródromo de Saratov está localizado a mais de 700 quilômetros da Ucrânia. Segundo a mídia russa, um drone explodiu na pista da base aérea de Engels, na região de Saratov, e dois bombardeiros estratégicos Tu-95 teriam sido danificados.
A Ucrânia não assumiu a responsabilidade por nenhuma das explosões. No entanto, um conselheiro do presidente ucraniano, Mikhailo Podoliak, deu a entender no Twitter que poderia ter sido uma operação especial de Kiev.
Nem o Ministério da Defesa russo nem o ucraniano se pronunciaram sobre os fatos, e nem foi confirmado que o suposto ataque foi cometido com drones. Os aeródromos militares russos são um dos alvos prioritários para as Forças Armadas ucranianas.
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