As operações da "polícia da moralidade" do Irã foram suspensas após três meses de intensos protestos provocados pela morte de Mahsa Amini , uma jovem de 22 anos que estava sob custódia da força policial por supostamente violar os códigos de vestimenta da República Islâmica. Ela foi morta em meados de setembro.
"A Patrulha de Orientação não tem nada a ver com o Judiciário; foi suspensa pela mesma instituição que a formou no passado — disse o procurador-chefe Mohammad Jafar Montazeri durante uma cerimônia na cidade sagrada de Qom, ao sul de Teerã.
Segundo a Bloomberg, as patrulhas já pareciam ter desaparecido das ruas de Teerã, a capital iraniana, logo após o início dos protestos iniciados depois da morte de Mahsa.
A Patrulha da Orientação, unidade policial criada em 2006 era encarregada de fazer valer as regras relativas ao código de vestimentas. As minivans verdes e brancas da corporação percorriam as ruas das cidades do Irã, especialmente durante o verão, prendendo quem era considerados vestido inadequadamente, em especial mulheres jovens.
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