Justiça liberta acusada de tentativa de assassinato de Kirchner

Câmara de Apelações entendeu que não há provas suficientes para manter Agustina Díaz na prisão

Cristina sofreu tentativa de atentado com arma de fogo em setembro
Foto: Reprodução/Twitter
Cristina sofreu tentativa de atentado com arma de fogo em setembro

A Justiça argentina determinou, nesta terça-feira (1), a libertação de uma das quatro pessoas suspeitas de participar da tentativa de assassinato de Cristina Kirchner .

A Câmara de Apelações entendeu que não há provas suficientes para manter Agustina Díaz na prisão. A instância aponta que a jovem, de 21 anos, apenas trocou mensagens de WhatsApp com a suspeita Brenda Uliarte sobre o ataque depois da ocorrência dele, indício de que ela não participou de seu planejamento. No entanto, a decisão não é definitiva.

Três suspeitos permanecem detidos, entre eles Uliarte e o brasileiro Fernando Sabag Montiel. Ele foi preso após puxar o gatilho de uma pistola que mirava o rosto da vice-presidente da Argentina. O casal é acusado de tentativa de homicídio qualificado.

As mensagens tiveram veracidade confirmada por Díaz e apontam para a possibilidade de Uliarte ter sido a mandante do crime.

A Justiça argentina manteve a prisão preventiva de Gabriel Carrizo. O homem seria proprietário de um carrinho de algodão-doce visto na esquina da casa da vice-presidente nas noites anteriores ao crime.


A polícia acredita que essa foi uma estratégia para o grupo monitorar a situação sem chamar a atenção e, com isso, escolher a melhor hora para o ataque.

A decisão também determinou que a juíza avance "com urgência" para as alegações orais contra os três acusados e que ocorra a investigação de todos os encarregados pela segurança da política.

A tentativa de assassinato ocorreu em 1° de setembro, em frente ao apartamento de Kirchner, em Buenos Aires.

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