A Missão de Observação das Eleições da OEA ( Organização dos Estados Americanos
) disse que a " urna eletrônica brasileira mais uma vez comprovou sua eficácia, produzindo resultados rápidos, que foram divulgados sem contratempos". A afirmação foi feita em relatório preliminar das eleições 2022
divulgado nesta terça-feira (1°).
O primeiro e segundo turno do Brasil foi analisado por um grupo de 111 observadores, todos chefiados pelo ex-ministro das Relações Exteriores do Paraguai Rubén Ramirez Lezcano. A missão foi acordada entre a OEA e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em julho de 2022.
A missão parabenizou o trabalho feito pela Justiça Eleitoral. De acordo com o documento, o TSE atuou em um "contexto complexo, marcado pela polarização, desinformação e ataques às instituições eleitorais".
"A Missão deseja destacar o trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), instituição que mais uma vez demonstrou seu alto nível de profissionalismo e solidez, o que lhe permitiu realizar com sucesso um processo eleitoral em um contexto complexo, marcado pela polarização, desinformação e ataques às instituições eleitorais", diz o relatório.
Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) também foram parabenizados pela OEA, assim como juízes, funcionários eleitorais e membros de locais de votação que participaram da organização das eleições.
O grupo ressaltou que milhões de brasileiros foram às urnas escolher seus representantes no primeiro e segundo turno. “Compromisso cívico”, resumiu a OEA ao falar dos eleitores do Brasil.
Para formar seu relatório, a missão analisou 15 estados brasileiros, o Distrito Federal e quatro municípios de países internacionais.
A entidade observou “aspectos chave do processo eleitoral, como a organização e tecnologia eleitoral, o financiamento político, a participação política de mulheres, indígenas e afrodescendentes, as campanhas e a liberdade de expressão, a votação no exterior, a violência política e a justiça eleitoral”.
Eleições 2022
No último domingo (30), milhões de brasileiros foram às urnas para escolherem seus governadores e o novo presidente do Brasil. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi escolhido para governar o país pela terceira vez.
O petista recebeu 50,9% dos votos (60,3 milhões) contra 49,1% (58,2 milhões) de Jair Bolsonaro (PL). Essa é a menor distância entre o primeiro e segundo colocado desde a redemocratização, em 1989.
Lula assumirá o cargo no dia 1°de janeiro de 2023 e seguirá na função até 31 de dezembro de 2026.
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