Rússia bombardeia Ucrânia para retaliar ataque a ponte na Crimeia

Moscou tomará medidas 'severas' de dimensão 'correspondente ao nível de ameaça' à Federação Russa, ameaçou Putin

Rússia bombardeia Ucrânia para retaliar ataque a ponte na Crimeia
Foto: Reprodução/Twitter - 10.10.2022
Rússia bombardeia Ucrânia para retaliar ataque a ponte na Crimeia

A Rússia lançou, nesta segunda-feira (10), uma série de bombardeios contra importantes cidades ucranianas. Os ataques mais amplos marcam uma escalada russa em retaliação à explosão que derrubou um trecho da  ponte estratégica que liga a Península da Crimeia ao território continental russo, que o presidente Vladimir Putin classificou como um "ato terrorista" da Ucrânia.

Os bombardeios mataram ao menos 10 pessoas e feriram 60 na Ucrânia, e derrubaram o abastecimento de energia e outros serviços essenciais em diversas regiões do país.

Em Kiev, foram não só os primeiros ataques desde junho, mas também os que ocorreram mais perto do Parlamento e do escritório de Zelensky desde que o conflito começou, em 24 de fevereiro.

Segundo a Presidência ucraniana foram registrados ataques contra 12 regiões do país, entre eles em cidades como Lviv e Dniéper, além de regiões mais perto das frentes de guerra e bombardeadas com maior frequência — entre elas Zaporíjia e Mikolaiv.

Também há relatos de explosões no porto de Odessa, no Mar Negro, e alarmes dispararam por todo o território ucraniano, exceto a Crimeia, ocupada pelos russos há oito anos.

Na abertura de uma reunião do seu Conselho de Segurança, Putin disse que a Ucrânia "praticamente se pôs no mesmo patamar que formações internacionais terroristas" ao atacar a ponte na Crimeia.

Como "deixar um crime desses sem resposta é simplesmente impossível", afirmou o presidente, Moscou fez um "ataque maciço com armas de amplo alcance e alta precisão" contra "infraestruturas de energia, comandos militares e comunicações" da Ucrânia.

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