O defensor dos direitos humanos Ales Bialiatski, de Belarus, e as organizações Memorial, da Rússia, e Center for Civil Liberties, da Ucrânia, venceram o Prêmio Nobel da Paz 2022. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (7) pela Academia Real das Ciências da Suécia.
O Comitê do Nobel declarou que os vencedores "fizeram um esforço notável para documentar crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e abuso de poder". "Juntos, eles demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia".
O Comitê destacou ainda que os laureados "representam a sociedade civil em seus países de origem". Além da distinção, eles vão dividir o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,8 milhões).
Vencedores
Ales Bialiatski nasceu em 25 de setembro de 1962, em Vyartsilya, na Rússia, mas mora em Belarus. Conforme o Comitê, foi um dos iniciadores do movimento democrático que surgiu em Belarus em meados da década de 1980.
Memorial
A organização russa de direitos humanos foi criada em 1987 por ativistas de direitos humanos na antiga União Soviética. Entre os fundadores estão o ganhador do Nobel da Paz Andrei Sakharov (1921-1989) e a defensora dos direitos humanos Svetlana Gannushkina.
Center for Civil Liberties
O Center for Civil Liberties (Centro para as Liberdades Civis, em português) foi fundado em Kiev em 2007 para promover os direitos humanos e a democracia na Ucrânia. A organização tem defendido ativamente que o país se afilie ao TPI (Tribunal Penal Internacional).
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