Ciro Gomes no programa Pânico, da Jovem Pan
Reprodução: youtube - 05/09/2022
Ciro Gomes no programa Pânico, da Jovem Pan

Os ataques de Ciro Gomes  (PDT) a Lula  (PT) os acenos à ala direita, numa tentativa de crescer entre os antipetistas nas eleições 2022 , levam integrantes da campanha do pedetista a avaliar que Ciro comete um erro nos movimentos nessa corrida ao Palácio do Planalto.

O Datafolha desta semana mostra um leve movimento de 'migração de votos de Ciro Gomes para o presidente Jair Bolsonaro (PL)' e isso levantou um alerta entre os integrantes da campanha do pedetista, de acordo com reportagem do O GLOBO. Alguns membros avaliaram o candidato comete erros nos movimentos na corrida ao Palácio do Planalto ao atacar o adversário petista. 

"O crescimento de Bolsonaro concomitantemente à queda do pedetista sinaliza, porém, que é o presidente quem vem conseguindo avançar junto aos brasileiros que rejeitam Lula", diz o texto. 

Na reportagem, duas pessoas que participam das decisões da campanha foram ouvidos em condição de 'condição de anonimato', e atribuem ao presidenciável a opção pelo enfoque tomado até o momento. 

Pesquisas eleitorais

A pesquisa do Datafolha divulgada na última sexta-feira apresenta o candidato do PT com 44% na liderança, estável, à frente de Bolsonaro, que passou de 32% para 34%, enquanto Ciro Gomes, com atuais 7% dois pontos percentuais a menos do que no levantamento da semana anterior. 

O objetivo da campanha de Ciro Gomes seria "conquistar votos entre o eleitorado mais conservador e antipetista". O sempre comenta com sobre casos de corrupção envolvendo Lula e o PT e chegou até dizer no Programa Pânico, "que o Brasil poderia virar um 'país pobre e socialista' caso o ex-presidente fosse reeleito", informa. 

Na sexta-feira (9), o candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) criticou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por afirmar que os atos feitos no 7 de setembro reuniram pessoas que pareciam um grupo supremacista Ku Klux Klan . A declaração do ex-presidente repercutiu nas redes sociais e gerou revolta entre os bolsonaristas.

“É tão grande a quantidade de absurdos ditos, diariamente, por Lula e Bolsonaro, que parte da sociedade brasileira já os encara como normais. Depois dos 'imbrocháveis' do dia 7, agora é a falsa divindade da esquerda que chama os bolsonaristas de membros da Ku Klux Klan”, comentou o ex-governador do Ceará em seu perfil do Twitter.

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