O grande incêndio que começou na última sexta-feira (5) em um depósito de petróleo em Matanzas, em Cuba, ainda não foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.
Segundo informações das autoridades locais, um bombeiro de 60 anos de idade foi o único morto confirmado até o momento, enquanto 16 indivíduos estão desaparecidos. Pelo menos 24 pessoas seguem hospitalizadas, sendo cinco delas em estado crítico.
Ao longo dos trabalhos realizados na segunda-feira (8), diversos helicópteros interviram na região, mas não conseguiram superar as chamas. O governador de Matanzas, Mario Sabines, comentou em uma entrevista à TV estatal que a área do incêndio é "muito grande" e que o trabalho realizado pelos bombeiros é "complexo".
O vice-chefe do Corpo de Bombeiros local, Alexander Avalos Jorge, confirmou que "uma reação em cadeia foi desencadeada". Até o momento, Cuba já recebeu apoio de aviões, bombeiros e equipamentos do México e da Venezuela.
As chamas começaram na última sexta, quando um raio acertou um tanque de petróleo bruto em uma zona industrial de Matanzas, cidade situada a 100 quilômetros da capital Havana. Em seguida, o fogo se alastrou para um segundo reservatório, este de óleo combustível. As autoridades alertaram que um quarto tanque também estaria em perigo.
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