Um grupo bipartidário do Senado dos Estados Unidos fechou um acordo preliminar neste domingo (12) para aumentar o controle na venda de armas de fogo, especialmente para menores de 21 anos, no país.
O pacto ainda prevê um aumento nos fundos de segurança para escolas e universidades do país e investimentos e recursos para ações "em saúde mental".
O acordo, informa a nota oficial, encoraja ainda os estados do país a adotar leis "Red Flag", ou seja, normas que permitem que a polícia ou famílias peçam a um tribunal estadual a remoção temporária de armas de qualquer pessoa considerada perigosa para si mesma ou para outros.
Após o anúncio, que contou com o apoio de 10 senadores republicanos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o acordo "não tem tudo que considero necessário, mas é um importante passo na direção certa".
O mandatário afirmou que, mesmo que passe desse jeito, essa seria a lei mais significativa sobre o tema em décadas. "Assim que ela chegar na minha mesa, eu assinarei rapidamente", pontuou ainda.
A pressão para uma maior regulamentação na venda de armas de fogo aumentou após o enésimo massacre em uma escola norte-americana. No dia 24 de maio, 21 pessoas - sendo 19 crianças - foram assassinadas por Salvador Ramos, 18 anos, em uma escola primária de Uvalde, no Texas.
Desde então, políticos democratas, celebridades e organizações civis voltaram a protestar contra a facilidade para adquirir qualquer tipo de arma de fogo no país, incluindo fuzis de assalto - como os usados por Ramos.
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