O 46º presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
Reprodução/Twitter @POTUS
O 46º presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

O presidente americano,  Joe Biden, fará sua primeira participação presencial em um talk show desde que assumiu o governo, em janeiro de 2021. Na próxima quarta-feira, ele estará no programa “Jimmy Kimmel Live!”, do canal ABC, que será gravado em Los Angeles, onde o presidente estará também para a realização da Cúpula das Américas.

Em dezembro do ano passado, Biden já havia participado do programa “The Tonight Show”, da NBC, dando uma entrevista ao apresentador Jimmy Fallon, mas de maneira remota.


Biden fará o discurso de abertura da Cúpula das Américas, na quinta-feira, na qual lançará um plano de migração, segundo o diretor sênior do Conselho de Segurança Nacional para o Hemisfério Ocidental, Juan Gonzalez. Segundo a casa Branca, líderes governamentais de todo o hemisfério se reunirão para discutir questões econômicas, mudanças climáticas, crise migratória e a pandemia de Covid-19.

Considerada pelos organizadores da Cúpula das Américas uma das grandes prioridades do evento de Los Angeles, a proposta de uma declaração em defesa da democracia e da proteção aos direitos humanos receberá o apoio do Brasil. A previsão é de que o presidente Jair Bolsonaro assine o documento.

Há grande expectativa em relação a esse ponto por conta das críticas de Bolsonaro, sem provas, ao sistema eleitoral brasileiro, apesar de vários testes garantindo a segurança das urnas eletrônicas, chancelada inclusive pela Polícia Federal.

Porém, segundo pessoas próximas da organização da viagem, se durante o encontro bilateral que ele terá com o presidente americano, Joe Biden, esse tema for levantado, o mandatário brasileiro argumentará que Brasil e Estados Unidos são grandes parceiros na defesa da democracia na região.

Ao serem questionadas sobre as insinuações de Bolsonaro sobre o sistema eleitoral, autoridades americanas afirmam que confiam nas instituições brasileiras. No entanto, o assunto voltou à tona no início do mês passado, quando uma agência de notícias publicou a informação de que, em julho de 2021, em uma visita a Brasília, o diretor-geral da Central de Inteligência dos EUA (CIA), Williams Burns, pediu que o governo brasileiro parasse de questionar a integridade das eleições no país. A notícia foi desmentida por Bolsonaro. O governo americano não se manifestou.

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