O presidente Joe Biden disse em visita ao Japão nessa segunda feira (23) que é preciso ter calma em relação ao surgimento dos casos de varíola identificados recentemente na Europa e nos Estados Unidos. Biden afirmou que ainda não há necessidade de implementar medidas mais estritas de quarentena.
O presidente dos Estados Unidos havia afirmado ontem ter preocupações com o surgimento do vírus, porém acredita que o surto se espalhe no mesmo nível da COVID-19.
O vírus da varíola “Monkeypox” raramente é identificado fora da África. Contudo, cerca de 80 casos foram confirmados em todo o mundo, incluindo pelo menos dois nos Estados Unidos.
A Organização Mundial da Saúde disse que outros 50 casos suspeitos estão sendo investigados - sem nomear nenhum país - e alertou que mais casos provavelmente serão relatados em breve.
As infecções foram confirmadas em nove países europeus, bem como nos EUA, Canadá e Austrália. No domingo, um caso possível de varíola dos macacos também estava sendo investigado no sul da Flórida. As autoridades locais de saúde afirmam que os casos estão relacionados a viagens internacionais.
Embora a doença pertença à mesma família de vírus da varíola, seus sintomas são mais leves. As pessoas geralmente se recuperam dentro de duas a quatro semanas sem necessidade de hospitalização, mas a doença pode ser letal em alguns casos.
Biden disse que a vacina contra a varíola funciona para a varíola dos macacos e afirmou que os EUA têm estoque suficiente dessa vacina para lidar com a propagação da varíola.
“Acho que temos o suficiente para lidar com a probabilidade de um problema”.
Varíola dos macacacos "Monkeypox"
O vírus é encontrado em partes remotas da África Central e Ocidental. É uma infecção viral rara que geralmente é leve e da qual a maioria das pessoas se recupera em algumas semanas, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. A transmissão desse vírus não se espalha facilmente entre as pessoas e o risco para o público em geral é muito baixo.
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