Reino Unido: 'Rússia demite generais que falham nas missões da guerra'

Ministério da Defesa do Reino Unido informou que comandantes militares já foram suspensos das atividades após não cumprirem objetivos da guerra na Ucrânia

Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Foto: Reprodução / Record News - 31.03.2022
Presidente da Rússia, Vladimir Putin

O setor de inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que o  governo russo tem demitido e suspendido generais e comandantes militares que não conseguem cumprir com os objetivos na guerra que acontece na Ucrânia.

"Nas últimas semanas, a Rússia tem demitido comandantes seniores que, consideravelmente, tiveram desempenhos insuficientes nas etapas de abertura de sua invasão da Ucrânia", escreveu o Ministério da Defesa inglês nas redes sociais, nessa quinta-feira (19).


Segundo o órgão, o comandante da tropa de elite do 1º Exército de Tanques da Guarda da Rússia, o tenente general Serhiy Kisel, foi suspenso das atividades após não conseguir conquistar o município de Kharkiv . Igor Osipov, comandante da Frota do Mar Negro, também teria sido afastado devido ao naufrágio do cruzador de mísseis Moskva.

A pasta também informou que o Chefe do Estado-Maior Geral, Valeriy Gerasimov, está em uma situação "obscura" em relação à confiança do presidente Vladimir Putin.

"Chefe Russo do Estado-Maior Geral, Valeriy Gerasimov, provavelmente mantém-se no cargo, mas é obscuro se ele ainda retém a confiança do Presidente Putin", escreveu.

Nas últimas semanas, as forças russas foram expulsas da área ao redor da segunda maior cidade ucraniana e um ponto de batalha do conflito, Kharkiv . Recentemente, a Ucrânia ainda afirmou que conseguiu reconquistar parte da fronteira russa com a cidade.

Mesmo sem a dominação da região, as tropas de Putin ainda controlam uma grande faixa do sul e do leste do país.

"Estamos orgulhosos dos nossos soldados que restauraram o símbolo da fronteira. Agradecemos a todos que, arriscando suas vidas, estão libertando a Ucrânia dos invasores russos", escreveu o governador da região de Kharkiv, Oleg Sinegubov, no Telegram .