Ucrânia 'se vendeu para os EUA', diz chefe do parlamento russo
Vyacheslav Volodin disse que futuramente os ucranianos vão pagar caro pelos armamentos fornecidos pelos EUA
Nesta sexta-feira (29), o chefe do parlamento russo, Vyascheslav Volodin, afirmou que a Ucrânia está “se hipotecando” aos Estados Unidos para receber os empréstimos bilionários do país.
Na quinta-feira (28), o presidente norte-americano, Joe Biden, enviou ao Congresso um pedido de liberação de US$ 33 bilhões para assistência financeira à Ucrânia, até o mês de setembro. Desse montante, US$ 20,4 bilhões seriam voltados ao fortalecimento militar do país.
Além disso, os EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) pretendem prestar assistências adicionais ao país, a partir da justificativa de proteção da segurança europeia.
O secretário disse que os Estados Unidos EUA pretendem lucrar com a guerra enquanto estão endividando os ucranianos futuramente.
“Lend-Lease é um empréstimo de commodities, e não é barato: muitas gerações futuras de cidadãos ucranianos pagarão por todas as munições, equipamentos e alimentos que os Estados Unidos fornecerão”, disse Volodin.
De acordo com o chefe do parlamento russo, o mandatário ucraniano Volodymyr Zelensky está levando o país a “um poço” de dívidas.
Em carta enviada ao Congresso, Biden informou que o valor possibilitará que a defesa ucraniana se equipe com artilharia adicional, veículos blindados com capacidade antiblindagem e antiaérea, além de melhorar a capacidade cibernética e os sistemas de defesa aérea.
O presidente diz que defender a Ucrânia exigirá dos EUA e aliados um investimento adicional. “O custo de não resistir a agressões violentas na Europa sempre foi maior que o custo de se manter firme contra tais ataques”, disse Biden.
Além da assistência financeira à Ucrânia, Biden enviou ao Congresso uma proposta para aumentar a competência dos EUA para responsabilizar financeiramente a Rússia pelos danos causados à Ucrânia.
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