Cidade do sul da Ucrânia continua cercada por forças russas e sob bombardeio
Reprodução 18/03/2022
Cidade do sul da Ucrânia continua cercada por forças russas e sob bombardeio

As Forças Armadas russas deram um ultimato, neste domingo (20), para que os militares ucranianos se rendam na cidade de Mariupol. Segundo o Coronel General Mikhail Mizintsev, a Ucrânia tem até às 5 horas da manhã desta segunda-feira para responder a oferta, que inclui também a formação de corredores humanitários para fora da cidade.

"Abaixe suas armas. Uma terrível catástrofe humanitária está acontecendo. Todos os que abaixarem as armas têm a garantia de uma passagem segura para fora de Mariupol", disse Mizintsev, diretor do Centro Nacional Russo de Gerenciamento de Defesa, em nota distribuída pelo Ministério da Defesa.

Mariupol tem sido alvo de intensos bombardeios desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro. Muitos de seus 400.000 moradores permanecem presos na cidade com pouca ou nenhuma comida, água e energia.

Segundo  Mizintsev, corredores humanitários seriam abertos a oeste e leste de Mariupol, permitindo que civis deixassem a cidade.

De acordo com as autoridades ucranianas, Forças russas bombardearam uma escola de arte na cidade portuária ucraniana de Mariupol onde cerca de 400 moradores se abrigavam. A Rússia tem culpado o Batalhão Azov, formado por extremistas de direita ucranianos e hoje parte da Guarda Nacional do país, por ataques a civis na cidade. Ontem, afirmou que eles são responsáveis pela "catástrofe humanitária" em Mariupol.

Mariupol tem uma importância estratégica no mapa. Se a cidade cair, isso criaria um corredor terrestre contriolado pela Rússia entre a Península da Crimeia e as regiões de Luhansk e Donetsk, no Leste, controladas por separatistas apoiados pela Rússia.

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