Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Agência Brasil
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

Nesta terça-feira (8), o governo da Venezuela libertou da prisão dois ex-funcionários norte-americanos que trabalhavam em uma subsidiária petrolífera dos EUA que atuava no país.

A medida ocorreu poucos dias após a reunião de Maduro com altos funcionários dos EUA, que estão analisando a suspensão da sanções petrolíferas a Caracas. É importante ressaltar que o presidente Joe Biden proibiu a importação do petróleo russo, como reação à guerra na Ucrânia.

Um dos ex-detidos é Gustavo Cárdenas, ex-executivo da Citgo, subsidiária de refino dos Estados Unidos da petrolífera estatal Petróleos de Venezuela SA. Ele foi um dos seis executivos da Citgo presos durante uma viagem à Venezuela, em novembro de 2017, sob o que o governo dos EUA chamou de acusações forjadas de corrupção.

“Decidimos reativar o processo de diálogo nacional”, disse Maduro na segunda-feira (7) em transmissão pela televisão estatal. “Este diálogo deve fornecer todas as garantias políticas para os próximos anos" , completou.

O governo dos EUA pediu a libertação de pelo menos nove homens, incluindo aqueles conhecidos como "Citgo 6", dois ex-Boinas Verdes e um ex-fuzileiro naval dos EUA.

Pronunciamento de Joe Biden

Ainda na noite desta terça, o portal oficial da Casa Branca divulgou uma nota sobre o resgate dos dois ex-funcionários.

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"Hoje à noite, dois americanos que foram detidos injustamente na Venezuela poderão abraçar suas famílias mais uma vez. Estamos trazendo Gustavo Cárdenas e Jorge Fernandez para casa."

Na declaração, o presidente Joe Biden agradece ao Enviado Presidencial Especial para Assuntos de Reféns, Roger Carstens, e toda a sua equipe diplomática pelos esforços para o retorno de Cárdenas e Fernandez.

Apesar da comemoração, Biden ainda lamentou a prisão de outros americanos, realizadas, de acordo com ele, "injustamente". 

"Mesmo quando comemoramos o retorno de Cárdenas e Fernandez, também lembramos os nomes e as histórias de todos os americanos que estão sendo injustamente mantidos contra sua vontade – na Venezuela, na Rússia, no Afeganistão, Síria, China, Irã e em outros lugares ao redor. o mundo. Minha administração continuará lutando para trazê-los todos para casa."


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