Mais de 250 mil pessoas protestaram em Colônia, na Alemanha
Reprodução/YouTube/WDR Aktuell
Mais de 250 mil pessoas protestaram em Colônia, na Alemanha

Mais de 250 mil pessoas protestaram nesta segunda-feira na cidade de Colônia, na Alemanha, contra a invasão russa na Ucrânia , enquanto no centro de Berlim, mais de cem mil pessoas se reuniram, carregando cartazes que diziam: "Pare a guerra", "A última guerra de Putin" e "Estamos com a Ucrânia", juntamente com bandeiras ucranianas e da União Europeia.

O serviço de trem e metrô chegou a ser interrompido em algumas partes da capital alemã quando milhares de pessoas inundaram o Portão de Brandemburgo, perto da embaixada russa.

Em Colônia, os manifestantes, vestidos com bandeiras ucranianas azuis e amarelas, o fizeram um minuto de silêncio durante a marcha.

"O povo de Colônia teria preferido celebrar a Segunda-feira das Rosas, dois anos após o início da pandemia, em vez de ter que mostrar sua solidariedade e defender a paz na Ucrânia", tuitou Henrik Wuest, primeiro-ministro da Renânia do Norte-Vestfália (estado alemão onde está localizada Colônia), presente na manifestação usando um broche com a bandeira ucraniana.

Os protestos acontecem enquanto mísseis caíam sobre cidades ucranianas e milhares de civis ucranianos, principalmente mulheres e crianças, fugiam do ataque russo aos países vizinhos.

Em Praga, capital da República Tcheca, cerca de 80 mil manifestantes lotaram a praça central da cidade.

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"É claro que tive que vir aqui hoje, porque é preciso enfrentar o mal",disse o aposentado Jindrich Synek à Reuters. "Eu já experimentei isso nesta praça algumas vezes".

No centro de Madri, milhares de manifestantes agitaram bandeiras ucranianas, assim como no centro de Copenhague, na Dinamarca, onde cerca de 400 manifestantes se reuniram em frente à embaixada ucraniana. Protestos semelhantes ocorreram em Roma, Lisboa, Jerusalém e Londres.

Até domingo, as autoridades russas prenderam mais de 4 mil pessoas por participação em protestos contra a invasão da Ucrânia. As detenções ocorreram em várias cidades da Rússia, país que permite manifestações apenas com autorização do governo.

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* (com agências internacionais)

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