Neste domingo (20), o Ministério da Defesa de Belarus anunciou que os 30 mil soldados e equipamentos militares da Rússia ficarão onde estão. De acordo com o país, "inspeções" vão continuar sendo feitas nas tropas russas mobilizadas ao local, devido à tensão apontada no Donbass (leste ucraniano).
Hoje, a região dominada por separatistas apoiados pelo Kremlin registrou explosões misteriosas, além de troca de tiros na linha de frente com as forças de Kiev, capital da Ucrânia.
Ontem, o presidente Vladimir Putin supervisionou exercícios nucleares envolvendo mísseis balísticos hipersônicos e outras armas . Entre as atividades, houve lançamentos de navios de guerra, submarinos e aviões, que atingiram alvos em terra e mar.
De acordo com o Kremlin, os exercícios fazem parte de um processo regular de treinamento. O Ocidente, porém, acredita que as manobras não passavam de uma preparação para um ataque direto a Kiev, como o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou nesta semana.
A fronteira de Belarus fica a menos de 200 km da capital ucraniana. Agora, a tensão de um possível ataque à Ucrânia cresce ainda mais.
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Nesse sábado (19), o presidente do país, Volodymyr Zelensky, disse que precisa de garantias de segurança da comunidade internacional para evitar uma invasão russa , porque o mundo não está preparado para "pagar o preço" de outra guerra mundial.
Em pronunciamento na Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha, o chefe de Estado pediu mais apoio dos países ocidentais. O líder ucraniano discursou em meio à escalada de tensões na fronteira entre Ucrânia e Rússia e afirmou que pelo menos 150 mil soldados russos fortemente armados estão na região.