Suspeito de participar do assassinato do presidente do Haiti é preso
Empresário Samir Handal é considerado pessoa de 'grande interesse' para o caso; Jovenel Moïse foi morto em julho
Um homem suspeito de participar do assassinato de presidente do Haiti, Jovenel Moïse, em julho deste ano, foi preso, nesta segunda-feira (15), na Turquia. Segundo o ministro das Relações Exteriores do Haiti, Claude Joseph, o empresário Samir Handal é considerado uma pessoa de "grande interesse" para o caso.
"Acabei de ter uma conversa por telefone com o ministro turco, meu amigo Mevlüt Çavuşoğlu, para agradecer à Turquia pela prisão de Samir Handal, uma das pessoas de grande interesse na investigação do assassinato do presidente", publicou Joseph no Twitter. O governo haitiano ainda não confirmou se o preso será extraditado para o país.
Mais de 40 pessoas já foram presas depois que o presidente foi baleado 12 vezes e sua mulher ficou gravemente ferida por um grupo que invadiu a residência presidencial.
Entretanto, nenhum dos presos — incluindo 18 mercenários colombianos acusados de participar do ataque e mais de uma dezena de agentes de segurança encarregados de proteger Moïse — ainda foi levado a julgamento.
Jovenel Moise foi assassinado na madrugada do dia 7 de julho. Um grupo de homens armados invadiu a residência oficial no bairro de Pelerin, em Porto Príncipe, atirando no presidente e na primeira-dama, Martine, que precisou ser internada devido aos ferimentos.