O Paraguai deve expulsar do país os seis brasileiros suspeitos de envolvimento no ataque a tiros
que matou a filha do governo de Amambay, no Paraguai, e outras três pessoas na manhã de sábado. O crime ocorreu em Pedro Juan Caballero, na fronteira
com o estado do Mato Grosso do Sul. As informações são do Jornal Hoje.
Presos na segunda-feira (11) na zona rural da cidade, os suspeitos foram identificados como Hywulysson Foresto; Juares da Silva; Luis Fernando Armando e Silva Simões; Gabriel Veiga de Sousa; Farley José Cisto da Silva Leite Carrijo e Douglas Ribeiro Gomes. O grupo estava em uma casa em uma área conhecida como Villa Estefan, na mesma cidade. Três veículos que estavam no local também foram apreendidos.
Os seis devem ser entregues à Polícia Federal brasileira, na fronteira. A expulsão de brasileiros envolvidos em crimes tem sido adotada pelo Paraguai porque é uma medida mais rápida e menos burocrática do que a extradição.
A polícia encontrou na noite de domingo um carro incinerado que teria sido utilizado pelo autores do crime. A investigação aponta que as mortes seriam resultado de um acerto de contas entre traficantes.
O alvo seria apenas um dos mortos, identificado como Osmar Alvarez, conhecido como "Bebeto". As demais vítimas foram Haylee Carolina Acevedo Yunis, filha do político paraguaio e as brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira.
Na manhã desta terça-feira, a polícia do Paraguai retificou numa informação compartilhada mais cedo sobre a morte de uma quinta vítima do ataque. A brasileira Rhafaelli Alves do Nascimento, de 20 anos, na verdade está viva e segue internada em Ponta Porã. Conforme a emissora local ABC, as autoridades justificaram que um homônimo gerou a confusão.