Carlos Bolsonaro articulou a compra de software que já espionou 180 jornalistas pelo mundo
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Carlos Bolsonaro articulou a compra de software que já espionou 180 jornalistas pelo mundo

No último domingo (19), os principais jornais do mundo noticiaram a existência de um  sistema de espionagem que contava com o software Pegasus - criado por uma empresa de Israel e que o vereador do Rio de Janeiro, Calos Bolsonaro articulou para comprar - e que envolvia repórteres, colunistas e editores do mundo. As informações são do jornalista Jamil Chade.

Segundo "The Washington Post", jornal americano; "The Guardian", britânico; e "Le Monde", francês; cerca de 50 mil números de telefone teriam sido alvos do sistema Pegasus . O software é propriedade do grupo NSO, de Israel

Isso não significaria que todos estes telefones foram hackeados , mas entre estes celulares, encontra-se aparelhos dos profissionais de renomados veículos de informação como CNN, The New York Times, Bloomberg, The Economist, Reuters, Al-Jazeera, El País e The Wall Street Journal.

A localização dos jornalistas monitorados é diversa e abrange países como Azerbaijão, Arábia Saudita, Barein, Emirados Árabes, Cazaquistão, México, Marrocos, Hungria e Índia.


No Brasil, através da licitação nº 03/21, promovida pelo Ministério da Justiça , na quantia de R$ 25,4 milhões, o filho do presidente Carlos Bolsonaro buscou adquirir a compra do software. A atitude causou um 'racha' entre a inteligência brasileira e o Palácio do Planalto.

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