A Itália vive nova onde de infecções pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), a terceira no período de um ano. O primeiro-ministro Mario Draghi reconheceu nesta sexta-feira (12) a emergência de saúde, e anunciou novas medidas de confinamento a partir de segunda-feira.
"Um ano após o início da emergência sanitária, infelizmente estamos enfrentando uma nova onda de infecções. Na última semana registramos 150.175 novas infecções contra 130.816 na semana anterior, um aumento de quase 15%", disse Draghi
"Nessas duas semanas, o número de internados por sorologia positiva para o vírus aumentou em quase 5.000 e o número de pacientes em terapia intensiva é superior a 650", acrescentou. "Isso nos obriga a sermos muito prudentes para limitar o número de mortes e evitar que as instalações sanitárias fiquem saturadas", continuou.
A partir de segunda-feira, as regiões mais populosas do norte da península, incluindo Lombardia, com Milão, e Lazio, com Roma, foram classificadas como "zonas vermelhas", e devem permanecer com escolas do ensino médio e universidades fechadas, assim como bares, cafeterias e restaurantes (exceto para a retirada das refeições).
Além disso, as viagens estão autorizadas apenas por necessidades de trabalho ,compra de artigos de primeira necessidade e por emergências médicas.