A Sputnik V é vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Rússia
Foto: Divulgação/SputinikV
A Sputnik V é vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Rússia

A vice-primeira ministra russa, Tatiana Golikova, recomendou que as pessoas que tomarem a Sputnik V -vacina russa contra a Covid-19- evitem ingerir remédios, álcool e cigarro por 42 dias. 

A restrição às substâncias, segundo Golikova, podem suprimir as defesas do organismo . O governo russo também sugeriu que os recém vacinados evitem aglomerações e locais públicos.

A vacina Sputnik V começou a ser distribuída por 70 clínicas russas no último sábado (5). O imunizante é administrado em duas injeções , com a segunda dose prevista para ser aplicada 21 dias após a primeira.

Segundo Kirill Dmitriev, chefe do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), a Rússia espera vacinar cerca de 2 milhões de pessoas ainda em dezembro. Mikhail Murashko, ministro da Saúde do país, afirmou durante uma apresentação às Nações Unidas sobre a Sputnik V que o país já havia vacinado mais de 100 mil pessoas de alto risco.

A vacina russa foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, com recursos do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF). No Brasil, os russos se associaram ao laboratório privado União Química, que pretende ser um polo de produção do imunizante para a América Latina. Em novembro, o Instituto Gamaleya anunciou que a vacina russa apresentou 91,4% de eficácia em análises preliminares da fase 3.

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