Serial Killer afirma que nunca se esforçou para esconder seus crimes
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Serial Killer afirma que nunca se esforçou para esconder seus crimes

Mais de 30 anos após cometer o primeiro crime -, o serial killer  Lee sul-coreano Lee Chun-Jae admitiu publicamente ontem (2), perante um tribunal, que assassinou 14 mulheres e três adolescentes. Segundo o assassino, ele se surpreendeu por não ter sido capturado antes pela polícia.

"Não pensei que os crimes ficariam enterrados para sempre", disse Lee , de 57 anos. "Ainda não entendo [por que não era suspeito]. Crimes aconteciam ao meu redor e eu não me esforçava para esconder as coisas, então pensei que seria pego facilmente. Havia centenas de forças policiais. Eu encontrava detetives o tempo todo, mas eles sempre me perguntavam sobre as pessoas ao meu redor", contou.

Os assassinatos não resolvidos chegaram a inspirar o filme "Memórias de um Assassino" , de 2003, do diretor Bong Joon Ho, vencedor do Oscar por "Parasita".

Em 2019, a polícia sul-coreana lançou uma nova investigação depois que evidências inéditas de DNA conectaram Lee a algumas das mortes. Os advogados de Yoon, que durante anos protestou sua inocência, tentam anular a condenação

Lee está na prisão desde 1994, onde passará o resto da vida pelo estupro e assassinato de sua cunhada naquele ano, de acordo com o Ministério da Justiça da Coreia do Sul.

O serial killer também afirmou que não tinha motivo para matar a garota de 13 anos e não demonstrou emoção ao descrever como cometeu o crime.

"Foi um ato impulsivo. Ouvi de alguém que uma pessoa com deficiência foi presa, mas não sabia por qual motivo ele foi preso, pois eu cometi muitos [crimes]", acrescentou. "Eu vim, testemunhei e descrevi os crimes na esperança de que [as vítimas e suas famílias) encontrem algum conforto quando a verdade for revelada. Vou viver minha vida com arrependimento.".

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