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Apesar de estar em águas internacionais, as embarcações costumam desligar rastreamento por satélite para penetrar na zona marítima do Equador e praticar pesca ilegal
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Apesar de estar em águas internacionais, as embarcações costumam desligar rastreamento por satélite para penetrar na zona marítima do Equador e praticar pesca ilegal


O governo do Equador está preparando uma denúncia nas Nações Unidas contra a China por pesca ilegal em sua costa. Atualmente, uma frota de 340 barcos chineses (foto) se encontra a 200 milhas do arquipélago de Galápagos. Apesar de estar em águas internacionais, as embarcações costumam desligar os sistemas de rastreamento por satélite para penetrar na zona marítima do Equador e praticar pesca ilegal.


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"A frota chinesa não se submete a controle algum e está afetando o ecossistema da região há, pelo menos, quatro anos", diz o deputado equatoriano César Rohon.

Após queixas do Ministério das Relações Exteriores do Equador, o governo chinês afirmou que aplicará uma moratória voluntária da pesca na região entre 1º de setembro e 14 de novembro. A medida é inócua, porque as embarcações estão no local desde o final de julho e logo mais a temporada se encerra.

Os chineses iniciam a pesca ilegal nessa zona mais cedo, quando a frota de barcos equatoriana ainda está atracada aos portos para cumprir com as exigências ambientais.

"Os chineses estão levando embora os recursos que nós estamos cuidando. É preciso um esforço internacional para que a China obedeça as regras internacionais e permita observadores internacionais em seus barcos", diz Rohon. Os chineses, porém, resistem a aceitar observadores ou a permitir que suas embarcações sejam abordadas.

"Há denúncias sérias de que parte da tripulação não sai do barco durante três, quatro ou cinco anos, o que poderia ser considerado trabalho escravo", diz Rohon.

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