O Papa Francisco pediu neste sábado (22) que "todos parem de instrumentalizar as religiões para incitar ao ódio, à violência, ao extremismo e ao fanatismo cego".
Em uma publicação em sua conta oficial no Twitter pelo "Dia Internacional das Vítimas de Violência baseada na Crença ou Religião ", o Pontífice afirmou que "Deus não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o Seu nome seja usado para aterrorizar as pessoas".
"Peço a todos que parem de instrumentalizar as religiões para incitar ao ódio, à violência, ao extremismo e ao fanatismo cego", acrescentou o texto, acompanhado da hashtag #fraternidadehumana.
A mensagem repete claramente o conteúdo do documento sobre a fraternidade humana assinado por Jorge Bergoglio e pelo Grande Imã de Al-Azhar, em Abu Dhabi, em 2019, o qual condena "todas as formas de violência, especialmente aquela revestida de motivos religiosos".
Recentemente, Francisco já havia dito que a histórica assinatura era "um grande acontecimento humanitário", um sinal de esperança "por um futuro melhor para a humanidade, um futuro livre de ódio, do rancor, do extremismo e do terrorismo, em que prevalecem os valores da paz, do amor e da fraternidade".
As vítimas de violência baseada na crença ou religião são lembradas anualmente em todo dia 22 de agosto. A data foi aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 28 de maio de 2019. (ANSA)