Neste sábado (1º), o líder de uma seita religiosa na Coreia do Sul foi preso após ser acusado de atrapalhar o combate à pandemia da Covid-19 no país ao divulgar dados incorretos e listas falsas sobre as reuniões da igreja da qual faz parte.
Segundo informações da agência de notícias France Presse, Lee Man-hee, de 88 anos, é o principal nomes da igreja Shincheonji de Jesus na Coreia do Sul e também foi acusado de desviar quase R$ 25 milhões (5.6 bilhões de won) de fundos da instituição e realizar eventos em instalações públicas sem autorização.
Ainda de acordo com a publicação, mais de 5.200 sul-coreanos relacionados com a seita já haviam sido infectados até o último dia 19, o que representa quase 40% do número de casos confirmados em todo o país desde o início da pandemia.
Por este motivo, a igreja estaria indicando a seus membros que não divulgassem informações sobre a doença ou respondessem perguntas judiciais, evitando assim que sofressem discriminações.
Até o momento, segundo dados coletados pela Universidade Johns Hopkins, a Coreia do Sul soma 14.336 infecções pela Covid-19 e 301 mortes, o que faz com que o país seja elogiado pela forma como vem combateno o vírus.