Herman Cain, ex-presidenciável nos Estados Unidos
Gage Skidmore/Creative Commons
Herman Cain, ex-presidenciável nos Estados Unidos

O ex-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Herman Cain, que se recusava a usar máscara em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), morreu na manhã desta quinta-feira (30) por Covid-19 . Apoiador do presidente Donald Trump , Cain testou positivo para a doença no dia 29 de junho, nove dias depois de participar de um ato pró-governo em Tulsa, no estado de Oklahoma.

Cain tinha 74 anos de idade, o que o classificava como integrante do grupo de risco para a Covid-19, e a informação de sua morte foi confirmada em uma publicação feira em seu site e no perfil dele no Facebook.

Após receber o diagnóstico da doença, o ex-presidencíavel passou a maior parte do mês de julho em um hospital da região de Atlanta. "Estamos com o coração partido e o mundo ficou mais pobre: ​​Herman Cain foi para ficar com o Senhor", dizia a publicação em seu site. Ele sofreu complicações respiratórias por causa do novo coronavírus.

Desde o início da pandemia, muitos apoiadores de Trump rejeitaram o conselho de especialistas em saúde pública e se recusaram a usar máscaras faciais. Esse é a principal forma de evitar contaminações.

Pouco antes de anunciar seu diagnóstico, em 2 de julho, Cain voltou a defender sua posição e manifestar apoio à não exigência de máscaras em um evento de 4 de julho em Monte Rushmore, na Dakota do Sul. A manifestação teve a presença de Trump.

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"Máscaras não serão obrigatórias para o evento, que contará com a presença do presidente Trump. AS PESSOAS ESTÃO FARTAS", tuitou o republicano.

Mensagens de condolências chegaram de importantes conservadores, enquanto alguns liberais usaram a ocasião para promover o uso de máscaras. "Herman Cain fará falta, ele foi uma das maiores vozes conservadoras de todos os tempos. Nunca esquecerei seu rosto sorridente", disse Jenny Beth Martin, co-fundadora do Tea Party Patriots, no Twitter.

O presidente também se manifestou pelas redes sociais e disse que Cain era "uma voz poderosa da liberdade". 

Cain, que se considerava um membro do American Black Conservative, um movimento conservador negro dos Estados Unidos, ​​havia acabado de começar a apresentar um novo programa na Newsmax TV. Ele esperava desempenhar um papel na campanha eleitoral de 2020.

O republicano fez sua fortuna como diretor-executivo da Godfather's Pizza e liderou algumas pesquisas no início da corrida para a nomeação presidencial republicana de 2012.

Durante a campanha presidencial de 2016, ele se tornou um defensor de Trump.

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