Cinco dias após proibir entrada de cidadãos que transitaram em países de risco, o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, disse que o país quer ajudar outros territórios a conter a pandemia do novo coronavírus .
O Brasil está incluído tanto na lista de países de risco quanto na de países que podem receber ajuda.
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"A Itália quer isolar o vírus, interromper a cadeia de contágio, e não isolar os países atingidos, para os quais reconfirmamos nossa máxima disponibilidade de ajuda e cooperação", afirmou o ministro nesta terça-feira (14).
"A Itália fará sua parte. Ninguém se salva sozinho, um vírus global é derrotado sobretudo com uma forte cooperação internacional", continuou Speranza.
O ministro afirmou que trabalha em parceria com Luigi Di Maio, ministro das Relações Exteriores, e Domenico Arcuri, comissário do governo para a pandemia do novo coronavírus. Unidos, os três buscam responder, de maneira positiva, aos “tanto pedidos de ajuda que nos chegam de nações em dificuldade.”
Além do Brasil, atualmente está restrita a entrada de passageiros dos seguintes países: Armênia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia-Herzegovina, Brasil, Chile, Kuwait, Macedônia do Norte, Moldávia, Omã, Panamá, Peru e República Dominicana. Os voos para esses locais estão proibidos.
Nem mesmo viagens consideradas como essenciais são permitidas, com exceção para cidadãos que residem na Itália. Neste caso, é necessário que a pessoa faça isolamento social de 14 dias ao regressar.