Região metropolitana de Buenos Aires, epicentro da doença. segue em quarentena rígida até 17 de julho
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Região metropolitana de Buenos Aires, epicentro da doença. segue em quarentena rígida até 17 de julho

A Argentina atingiu novo recorde de mortos por  Covid-19 em um período de 24 horas. De acordo com o boletim epidemiológico de segunda-feira (6), o país vizinho registrou 75 óbitos pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).

O país registra, ao todo, 1.582 vítimas fatais de Covid-19. O número de infecções é de 80.434 casos no país, segundo as autoridades.

O epicentro dos casos é a capital Buenos Aires, que conta com uma populosa periferia, a região metropolitana de Buenos Aires (AMBA), onde vivem 14 milhões dos 44 milhões de habitantes do país.

A região concentra mai de 90% dos casos de Covid-19, e está em rígida quarentena imposta pelo presidente Alberto Fernández desde 1º de julho.

De acordo com o ministério da saúde local, 676 pessoas permanecem internadas em unidades de terapia intensiva, número que aponta um crescimento de 26% em comáração à última semana.

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O percentual de ocupação em UTIs para adultos aumentou até se situar em 51,6% na capital argentina e 58,8% em sua periferia, um dado que é seguido de perto pelas autoridades.

A Argentina é um dos países que apostou em medidas rígidas de isolamento social desde o início da pandemia. 

De acordo com o governo federal, decretar uma quarentena precoce "permitiu salvar vidas", achatando a curva e possibilitando dar tempo ao país parareforçar a infraestrutura sanitária.

Para mitigar os efeitos econômicos das restrições, o governo apostou em medidas de ajuda social, pagamento de salários a particulares, créditos a juros baixos e suspensão de impostos, entre outros.

Antes mesmo da pandemia, o país já vinha de recessão desde 2018, quando o presidente ainda era Maurício Macri, com um terço de sua população na pobreza.

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