O número de casos da Covid-19 na Índia já ultrapassou os 600 mil desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, o país registrou 19.148 infeções, anunciaram as autoridades do minisitério da Saúde local, nesta quinta-feira (2).
Com uma população de 1,3 bilhão de habitantes, a Índia contabiliza quase 16,8 mil mortes por Covid-19. Trata-se do quarto maior número de casos da doença no mundo, atrás somente dos EUA, Brasil e Rússia.
Na segunda-feira, o país anunciou uma nova fase de reabertura econômica mesmo com várias zonas populosas ainda em lockdown
As cidades de Bombaim e Nova Deli continuam a estar entre os mais atingidos. Apesar do aumento do número de infeções, o estado de Goa, popular destino de férias, decidiu abrir ao turismo. Os turistas terão de apresentar certificados negativos da doença ou fazer o teste ao entrar na região.
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 512 mil mortes no mmundo e infetou mais de 10,56 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
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Índia autoriza testes de vacina Covaxin em humanos
A Controladoria-Geral de Medicamentos da Índia aprovou, na terça-feira (30), a realização de testes clínicos em humanos de uma vacina contra o novo coronavírus desenvolvida no país. Os experimentos, segundo a agência de notícias Reuters, devem ser iniciados em julho.
A pesquisa da Covaxin, como foi nomeada a vacina, é liderada pela farmacêutica Bharat Biotech, em conjunto com o Instituto Nacional de Virologia do Conselho Indiano de Pesquisa Médica. A autorização emitida pelas autoridades sanitárias permite a realização das fases 1 e 2 de testes clínicos.
A primeira etapa conta com poucos participantes e tem como principal objetivo verificar a segurança do composto, isso inclui a observação de efeitos colaterais. Já a fase seguinte visa atestar a capacidade da vacina de promover resposta imunológica do organismo e contempla um número maior de voluntários.
Além da Covaxin, mais de 140 imunizantes contra a Covid-19 estão em fase de desenvolvimento, segundo a Organização Mundial da Saúde. Deste grupo, há pelo menos doze vacinas em etapas de ensaios clínicos em humanos.
Uma das mais promissoras é a solução desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, junto ao grupo farmacêutico AstraZeneca. Testado no Brasil, o imunizante já está no último estágio de testes e pesquisadores projetam distribuir a vacina a partir de outubro deste ano.