Vacina de Oxford é a em estágio mais avançado dentre as mais de 200 que estão sendo produzidas
Divulgação/Fiocruz Minas
Vacina de Oxford é a em estágio mais avançado dentre as mais de 200 que estão sendo produzidas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou hoje (26) que  a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca — atualmente em testes no Brasil —  é a que está mais avançada em termos de desenvolvimento. A declaração foi dada nesta sexta-feira (26) por Soumya Swaminathan, cientista da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a pesquisadora, uma outra vacina desenvolvida pela empresa Moderna vem logo atrás da produzida em Oxford. Os dois projetos estão entre as mais de 200 vacinas candidatas contra a Covid-19, das quais 15 já entraram na fase de testes em humanos.

A cientista ainda afirmou que a OMS mantém conversas com várias fabricantes chinesas, entre elas a Sinovac, que mantém parceria com o Instituto Butantan para a produção no Brasil, sobre potenciais vacinas de combate à Covid-19.

Ela pediu que seja considerada uma colaboração entre os testes com potenciais contra a Covid-19, similar aos ensaios solidários que a OMS tem feito com possíveis medicamentos para tratar a doença causada pelo Sars-Cov-2.

Testes no Brasil

A vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca está na fase 3 de desenvolvimento, a última antes da aprovação e distribuição. Os testes começaram nesta semana em voluntários brasileiros, em um estudo liderado no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, disse à Reuters que os ensaios clínicos com a vacina de Oxford e da AstraZeneca podem durar até um ano.

Já a vacina da chinesa Sinovac, deverá começar a ser testada no Brasil em julho, depois de a companhia fechar acordo com o Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo. A ideia é que a vacina seja produzida no Brasil, caso se mostre eficaz.

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