O furo frontal é considerado como
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O furo frontal é considerado como "seguro" pela produtora, mas vai de encontro as recomendações da Organização Mundial da Saúde que orienta a não tocar nas máscaras.

Ao ouvir alguém comentando "Estamos em Nova Orleans, e em Nova Orleans gostamos de beber", a artesã Ellen Macomber teve uma ideia para vencer a crise. Acostumada a ganhar dinheiro produzindo ornamentos para festas na cidade americana, como o Mardi Gras (o carnval de lá), Ellen se viu sem renda por causa do isolamento social durante a pandemia de coronavírus. Mas, com o início do relaxamento da quarentena, a artesã voltou a sua produção para a Covid-19. Mais especificamente, produzindo máscaras.

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Mas a proteção anticoronavírus com a assinatura de Ellen não é comum. Ela tem um detalhe que faz toda a diferença para uma população que adora sair para festejar e beber. As máscaras de Ellen vem com uma pequena abertura na parte frontal. O suficiente para a passagem de um canudo que mergulhe num coquetel "com segurança".

Ellen produziu artesanalmente 40 máscaras na primeira semana, cada uma saindo por cerca de R$ 175. Vendeu todas em 30 minutos. Agora, a americana está buscando uma forma de otimizar a produção, já que cada máscara leva uma hora para ser finalizada.

O produto é confeccionado com retalhos, pois Ellen está com dificuldade para obter tecidos novos durante a pandemia . Apesar do sucesso de vendas, a máscara vai de encontro às recomendações da Organização Mundial da Saúde, que orienta não tocar nas máscaras após colocá-las no rosto para evitar contaminação pela Covid-19 , o novo coronavírus

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Em entrevista ao site "Fast Company", Ellen disse que não é uma especialista em saúde pública e que não garante que a sua máscara proteja contra o coronavírus. Mas a artesã disse que a sua criação mira um nicho: todas as pessoas que a americana viu reunidas em varandas para beber mantinham uma distância de 1,8 metro entre elas, mas não usavam máscaras . Porque queriam beber. Agora, elas podem unir o útil ao agradável.

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