Nos três países, a grande maioria dos que foram testados para o vírus apresentava sintomas e eram principalmente pessoas em hospitais ou casas de repouso
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Nos três países, a grande maioria dos que foram testados para o vírus apresentava sintomas e eram principalmente pessoas em hospitais ou casas de repouso


Autoridades de saúde pública da Inglaterra, Espanha e França alertam que o relaxamento das regras de distanciamento social corre o risco de causar novas ondas da pandemia de coronavírus, em parte, porque a grande maioria das pessoas ainda pode estar suscetível à infecção. É o que mostram novos estudos realizados sobre a doença. 

Os cientistas dizem que é provável, embora não seja certo, que as pessoas que tiveram o vírus ganharam alguma imunidade a ele. Essas descobertas apóiam as advertências dos especialistas de que as populações ainda estão longe de alcançar a chamada "imunidade do rebanho", quando há indivíduos suficientemente resistentes para retardar  a propagação.

Na Inglaterra, testes realizados em mais de 10 mil pessoas que não estavam em hospitais ou em casas de repouso mostraram que apenas 0,27% estavam infectadaos. O estudo, publicado nesta quinta-feira (14) pelo Gabinete de Estatísticas Nacionais da Grã-Bretanha, mediu apenas infecções ativas, não incluindo aqueles que não tinham mais o vírus em seus organismos.

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Um levantamento espanhol, anunciado pelo governo ontem (13), foi diferente na medida em que testou anticorpos, não o próprio vírus, por isso mediu quantas pessoas haviam sido infectadas em algum momento, incluindo as que se recuperaram. Ele descobriu que cerca de 5% da população do país havia pegado o coronavírus.

Já uma pesquisa da França, publicada no mesmo dia na revista científica Science, estimou que 4,4% da população daquele país estava infectada.

Nos três países, a grande maioria dos que foram testados para o vírus apresentava sintomas. Os testes são imperfeitos - as pessoas infectadas geralmente apresentam resultados negativos - mas, nos três locais, significativamente menos de 1% da população apresentou resultados positivos.


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