Italiana passou 17 meses em cativeiro
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Italiana passou 17 meses em cativeiro


O Ministério Público de Milão abriu um inquérito para investigar insultos e ameaças contra a voluntária italiana Silvia Romano , resgatada na Somália após 17 meses de sequestro .

A jovem de 24 anos tem sido alvo de ataques nas redes sociais por ter se convertido ao Islã durante seu período de cativeiro. Um vereador do norte da Itália, Nico Basso, da cidade de Asolo, no Vêneto, chegou a publicar uma foto de Romano com a frase "Enforquem-na".

As forças de ordem estão fazendo patrulhas frequentes em frente à casa da voluntária em Milão, aonde ela chegou nesta segunda-feira (11).

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O caso

Romano trabalhava para a ONG Africa Milele e havia sido raptada em 20 de novembro de 2018, quando um comando armado invadiu o vilarejo de Chakama, no litoral do Quênia. Em seguida, ela teria sido entregue a criminosos ligados ao grupo jihadista somali Al Shabab , um dos mais ativos da África.

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A jovem foi libertada nos arredores de Mogadíscio, em uma operação conduzida pelos serviços de inteligência da Itália, da Somália e da Turquia , que tem estreitas ligações com o país africano. As autoridades italianas, no entanto, não deram maiores detalhes sobre como foi feito o resgate.

Em depoimento concedido logo após seu desembarque em Roma, no último domingo (10), Romano disse que sua conversão ao Islã foi "espontânea" e que ela chegou até a aprender "um pouco de árabe" com seus carcereiros.

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