A China foi o primeiro país a ser impactado pela pandemia do novo coronavírus. Estima-se que o primeiro caso da Covid-19 , transmitida pelo vírus, tenha sido registrada por lá no dia 17 de novembro do ano passado. Com números estabilizados depois de meses em isolamento social , o novo desafio do país é evitar uma segunda onda de contaminações e retomar a rotina normal.
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Para isso, diversas normas e medidas têm sido continuamente implementadas para conseguir equilibrar a situação. Segundo especialistas da região, ainda não é possível erradicar a existência do novo coronavírus . Por isso, medidas adotadas pelos governantes são essenciais para que hospitais possam continuar regularizando a situação sem sobrecargas.
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As províncias de Xangai e Heilongjiang, por exemplo, implementaram aplicativos de rastreamento , distância entre mesas escolares e uso obrigatório de máscaras. O monitoramento de movimento por dados funcionam por meio da coleta de dados e detalham o nível de risco da população por região.
Mesmo depois de alívio na situação, é provável que ainda não seja possível, por exemplo, realizar viagens com tranquilidade, já que isso pode fazer com que o vírus circule em escala global novamente. Ainda há restrições a estrangeiros e isolamento de até duas semanas após ida ao exterior. Em cidades mais autoritárias, vizinhos fazem denúncias a moradores que saem da residência. Especificamente em Pequim, alarmes são acionados quando uma porta da frente se abre.
As testagens também são importantes para monitorar o vírus, e a China tem realizado o recurso em massa. Trabalhadores que estão retornando de suas funções são apenas parte de núcleos que está se submetendo ao teste.
No entanto, mesmo que a China possua um grande controle sobre seus cidadãos, não é garantido que as novas medidas implementadas sejam bem sucedidas. Segundo Nicholas Thomas, professor da Universidade da Cidade de Hong Kong que é especializado em saúde pública, isso pode significar uma “incógnita conhecida que pode levar a outro surto”.
Países que foram fortemente impactados pela Covid-19
, como Estados Unidos e itália, talvez tenham de aderir ao mesmo processo ao retornar à normalidade.