Segundo levantamento realizado pela agência de notícias France Presse, metade da população mundial está em isolamento social para combater a propagação do novo coronavírus . São 4 bilhões de pessoas afastadas de maneira forçada ou incentivada por autoridades de 97 países e territórios, oito vezes mais do que o número registrado em 18 de março.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que a população mundial está em torno de 7,79 bilhões de pessoas neste ano. O que quer dizer que, no momento, 52% da população está em quarentena. Deste número, ao menos 2,86 bilhões de pessoas distribuídas em 53 países podem estar em confinamento forçado.
Wuhan, cidade em que a Covid-19 começou a surgir em dezembro de 2019, já estão começando a reabrir as fronteiras e a retomar às atividades. No entanto, foram o primeiro lugar no mundo a se recolher para evitar a propagação do vírus. Desde então, a população de países do continente europeu como Itália, Espanha, França e Inglaterra começou a se deparar com o impacto da doença.
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Agora, o vírus tem se espalhado pelas Américas e já apresenta forte crescimento nos Estados Unidos, país cujo presidente, Donald Trump, negou de início a seriedade do vírus.
Na metade do mês de março, a estimativa era de que mais de 500 milhões de pessoas estavam em confinamento ao redor do mundo. Levou apenas 5 dias para que este número dobrasse e, no dia 23 de março, 1 bilhão já estavam afastadas. O número chegou a 2 e 3 bilhões nos dias 24 e 25 de março, respectivamente.
Em territórios como México, Brasil, regiões do Japão, Irã, Turquia, Alemanha, Uganda e Canadá, os governos pedem para que as pessoas fiquem em casa, mas não tomam medidas de indução. Assim como na maior parte dos casos, pessoas conseguem realizar compras emergenciais, por exemplo.
Em 24 outros territórios, muitos presentes na África, Oriente Médio e América Latina, aplicaram toques de recolher e decretaram proibidos que a população saia no período da noite. No caso de cidades de pelo menos sete países, entre eles a República Democrática do Congo, Finlândia e Azerbaijão, as fronteiras estão fechadas.