Guiné Equatorial expulsa pastores brasileiros que violaram norma contra covid-19

Religiosos são integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus e Ministério da Libertação, da Saúde e da Profícia

Pastor da Igreja Universal celebrou culto na Guiné Equatorial, desrespeitando normas contra covid-19
Foto: Reprodução
Pastor da Igreja Universal celebrou culto na Guiné Equatorial, desrespeitando normas contra covid-19


Dois pastores evangélicos brasileiros serão expulsos da Guiné Equatorial por terem desrespeitado as normas adotadas pelo país para conter a covid-19, doença causada pelo novo cornavírus. Os religiosos são acusados de celebrar cultos não autorizados, em razão das medidas de isolamento, conforme informado pelo Ministério da Justiça do país africano à agência de notícias France Presse.

Um dos pastores faz parte da Igreja Universal do Reino de Deus , enquanto o outro integra o Ministério da Libertação, da Saúde e da Profecia . Nenhum deles teve o nome revelado. Segundo o governo da Guné Equatorial, os cultos foram celebrados entre os dias 3 e 4 de abril.

Religiões infectadas: Fiéis se adaptam à pandemia para exercer a espiritualidade

Em decreto, o governo afirmou que “eles (os patores) se mostraram insensíveis com o destindo de todos os cidadãos”, além de ter determinado “a dissolução das duas igrejas”. De acordo com o texto, os pastores serão expulsos “quando as circunstâncias permitirem, sem possibilidade de retorno".

Até o momento, Guiné Equatorial registrou 16 casos de contaminação pelo novo coronavírus . Desde então, medidas como o fechamento de fronteiras e restrições de deslocamento foram adotadas pelo governo.