Mais de 10 mil médicos, enfermeiros e operadores da saúde foram contaminados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália desde o início da pandemia, informou a associação dos maiores sindicatos dos médicos hospitalares Anaao-Assomed nesta quinta-feira (02).
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O número representa cerca de 9% do total de infectados no país. Segundo a entidade, 20% dos contaminados são médicos e muitos deles estão internados em condições graves, destacou ainda sem precisar a quantidade exata.
Já o total de médicos que faleceram da Covid-19 no país chegou a 69, com as mortes confirmadas do médico de família Gianpaolo Sbardolini e do otorrinolaringologista Marcello Cifola nesta quinta-feira (02). Os números foram repassados pela Federação Nacional da Ordem dos Médicos (Fnomceo).
Desde o início da pandemia, a Itália registra 110.574 contaminados e 13.155 mortes pela Covid-19 por todo o país. Por conta disso, o sistema de saúde foi duramente abalado, com as equipes sanitárias sobrecarregadas e diversas estruturas de emergência foram construídas para dar conta dos atendimentos.
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Nesta semana, no entanto, o Instituto Superior de Saúde, órgão ligado ao governo italiano, informou que a nação atingiu o pico da doença e agora está no chamado "platô" de casos. Isso quer dizer que a curva de contágios ainda deve se manter estável por um período antes de começar a cair e, dessa forma, médicos e enfermeiros continuaram correndo alto risco de contágio.