O ativista australiano Julian Assange teve seu pedido de liberdade condicional negado nesta quarta-feira (25) pela juíza Vanessa Baraitser, da corte de Westminster, no Reino Unido. Assange está preso em Londres desde 2019.
Leia também: Jovem de 21 anos é vítima do coronavírus no Reino Unido e levanta discussão
Em seu pedido, a defesa do fundador do WikiLeaks afirmou que por ter um estado de saúde frágil, Assange correria risco de morte se fosse infectado pelo novo coronavírus na prisão. O pedido de liberdade foi feito após o governo britânico sinalizar que poderia soltar presos de baixa periculosidade para reduzir as possibilidades de contágio.
A juíza, porém, afirmou que não há motivo para duvidar das medidas de prevenção adotadas pelo presídio e que ele não é o único preso vulnerável. O promotor de justiça americano Clair Dobbin havia argumentado que havia risco de fuga caso fosse concedida a liberdade condicional .
Leia também: MPF pede inquérito sobre expedição de missionário americano a terras indígenas
Assange enfrenta ainda um pedido de extradição feito pelos Estados Unidos. O julgamento está marcado para acontecer em maio.