Um soldado armado com uma metralhadora e um fuzil disparou contra pessoas nas ruas e dentro de um shopping na cidade de Korat, no nordeste da Tailândia, neste sábado (9). O militar foi identificado como suboficial Jakrapanth Thomma .
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Até o momento, 26 mortes foram confirmadas. O atirador conseguiu se esconder em um centro comercial do Terminal 21 e após 17 horas do início do crime que as forças de elite da polícia local conseguiram atingir o suspeito, que foi morto. Durante a operação, um policial também morreu.
O primeiro-ministro da Tailândia , Prayut Chan-O-Cha disse neste domingo (9) que o país se recupera de um massacre "sem precedentes". A madrugada foi de trocas de tiros intensas entre o soldado e as forças de segurança. Pessoas escondidas dentro do shopping escapavam em grupos pequenos. Dezenas de pessoas se protegeram em provadores de lojas, banheiros e atrás de balcões durante horas até o momento em que uma oportunidade de fugir aparecesse.
Durante a operação, a polícia temia que o agressor se misturasse com as vítimas, escondendo-se. O pedido para que os clientes levantassem as mãos e se identificassem foi o padrão adotado na hora de evacuar o espaço comercial.
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"Foi um pesadelo. Estou feliz de estar viva", disse Sottiyanee Unchalee, de 48, à AFP. Ela estava escondida no banheiro durante a operação.
O ataque teve início em um quartel do Exército, local em que o soldado roubou armas e munições. Três pessoas que estavam no local morreram, incluindo ao menos um soldado entre as vítimas.
Redes sociais
Um garoto de 13 anos é a vítima mais jovem. Ao menos dez pessoas estão feridas e internadas em estado grave, entre os quais estão dois em situação crítica.
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O caso foi divulgado nas redes sociais com imagens da operação policial que gerou a morte de um homem. O atirador também usou as mídias para falar sobre o ataque no Facebook. Ele aparecia nas imagens vestido de militar e questionava: "Devo me entregar?" e "Ninguém pode escapar da morte", disse em postagens.