A Procuradoria de Prato, na região da Itália de Toscana, abriu uma investigação contra nove religiosos da antiga comunidade "Discípulos da Anunciação" suspeitos de cometerem pedofilia entre 2008 e 2016.
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As acusações de pedofilia envolvem o fundador da organização religiosa de Prato, reprimida pelo Vaticano em dezembro passado, dom Giglio Gilioli , 73 anos, mais cinco padres, um frade e outros dois religiosos .
As supostas vítimas do abuso seriam dois irmãos menores de idade na época que frequentavam a comunidade, responsável por reunir vários jovens de várias partes do mundo que queriam se tornar sacerdotes.
Em uma nota, a Diocese de Prato explica que o inquérito teve início em junho de 2019, quando um rapaz relatou ter sofrido abuso sexual e psicológico na comunidade em questão. Na ocasião, o bispo local, Franco Agostinelli, comunicou a Congregação para a Doutrina da Fé para abrir uma investigação canônica.
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Em dezembro, no entanto, o Vaticano dissolveu os "Discípulos da Anunciação" com base em "graves deficiências no que diz respeito ao carisma e ao desenvolvimento da vida religiosa na comunidade, bem como à perda de adeptos".