Integrante do alto escalão de um cartel mexicano, María Guadalupe López Esquivel, de 21 anos, popularmente conhecida como “ La Catrina ”, foi morta durante troca de tiros com Guarda Naciona l e policiais, em Tierra Caliente, no estado de Michoacán . Ela era conhecida por publicar nas redes sociais fotos ostentando arma s, algumas delas de ouro, e exercia funções importantes dentro do esquema do tráfico.
La Catrina , nome referente a uma personagem da cultura popular mexicana, comandava uma equipe de pistoleiros que mataram doze policiais estaduais em uma emboscada realizada em outubro. Além de assassinatos e sequestros, ela também era a responsável por fazer pagamentos aos homens que trabalhavam como olheiros, também conhecidos como fogueteiros no Brasil.
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Escalada
A mulher fazia parte do Cartel Jalisco Nova Geração , no qual entrou depois de um envolvimento romântico com Miguel Fernádez , o “EI M2”, um dos líderes da organização. Aos poucos ela foi subindo de posições dentro da estrutura e alcançou status de liderança.
Um vídeo que circula pelas redes sociais mostram os últimos momentos de vida de María Esquivel . Um dos oficiais chega a pegá-la no colo e tenta acalmá-la. “Fique tranquila. Um helicóptero está vindo para você. Está vindo agora, você vai ficar bem. Tente aguentar””. Segundo relatos locais, La Catrina não resistiu e morreu minutos antes do helicóptero decolar.