Dilma Rousseff usou as redes sociais na manhã desta segunda-feira (11) para falar sobre a situação política da Bolívia. Um dia após a renúncia do presidente Evo Morales, anunciada em decorrência de uma série de protestos violentos no país latino, a ex-presidenta classificou o ocorrido como “golpe militar”.
Ela prestou solidariedade a Evo Morales, que chamou de "presidente legítimo da Bolívia", e disse que o mandado de prisão contra ele, assim como as ações militares envolvendo o político, representam um "atentado gravíssimo à democracia na América Latina e uma violência contra o povo boliviano”.
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Além de Evo Morales, o vice-presidente da república, presidente da Câmara e presidente do Senado da Bolívia também renunciaram no domingo (10). A presidente do Tribunal Supremo Eleitoral foi presa após renunciar o cargo e, segundo Morales, um mandado de prisão ilegal foi emitido contra ele.
Na manhã desta segunda, o ex-presidente Evo Morales agradeceu ao apoio dos "irmãos da Bolívia e do mundo que se comunicam com recomendações e expressões de reconhecimento que nos dão alento, força e energia”. Ele também considerou os atos como parte de um golpe.