Durante protestos pró-democracia que ocorreram em Hong Kong na noite deste domingo (20), a polícia da cidade utilizou um canhão de tinta azul para dispersar cerca de 10 manifestantes e jornalistas que estavam em frente a uma mesquita , acertando o prédio da instituição.
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Os manifestantes não estavam vandalizando a mesquita, que é considerada a maior e mais importante de Hong Kong , apenas utilizando o espaço para se reunirem. Assista o ocorrido:
A tinta possui uma substância de pimenta que queima a pele humana. Ela é utilizada para dispersar e identificar os manifestantes , mas também prejudica edifícios e estruturas que atinge.
Na manhã desta segunda-feira (21), quando membros da comunidade muçulmana se encontraram para ir à mesquita , o local ainda estava encharcado pela tinta. Dezenas de manifestantes se uniram para limpar a frente e as grades da instituição.
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A líder do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam , pediu desculpas pelo ocorrido para a comunidade muçulmana . A polícia da cidade também se desculpou. Este foi o primeiro pedido de desculpas que realizou desde o início dos protestos, em julho. Representantes da mesquita aceitaram as desculpas.